O DESERTO VAZIO

“A selvageria das criaturas do deserto era assustadora, sua força, descomunal. Suas mandíbulas poderosas e seus dentes pontiagudos eram mortais. Os uivos começaram a se multiplicar na madrugada. De repente, eles surgiram” (trecho do capítulo 2 de Os Tentáculos da Terra [cap. 37 da trilogia]).
A descrição das cenas de batalhas em A Honra do Clã são vívidas e detalhadas. As criaturas míticas que proporcionam a luta descrita nesse trecho do livro se constituem em inimigos perigosos e cruéis, que exigem dos Mazaunin muita coragem, força e inteligência. Tomadas de empréstimo do folclore finlandês, essas criaturas aterrorizam os expedicionários na primeira parte da travessia de Yankin.
Na trilogia, essas criaturas habitam o Deserto Vazio, um imenso e inóspito deserto de areia, tremendamente quente durante o dia e terrivelmente frio à noite. É exatamente nesse grande deserto, por si só agressivo e difícil de vencer, que as criaturas atacam os aventureiros que precisam chegar ao Limiar do Fim do Mundo, no norte distante e gelado.
O Deserto Vazio é, sem dúvida, o primeiro grande desafio dos valentes Mazaunin de Nahiyar na terra fantástica de Yankin. A parte final do Livro Um ― O Legado do Profeta ― assim como a parte inicial do Livro Dois ― Os Tentáculos da Terra ― se desenrolam, em boa medida, nesse deserto marcante, onde eventos memoráveis vão ser impressos para sempre na mente do leitor.
O cenário desolador do Deserto Vazio é uma moldura crua na qual os retratos de personagens inesquecíveis começarão a ser emoldurados sobre as paredes da imaginação dos leitores. A vastidão sem fim, a aridez, a solidão do deserto formam um painel onde se pode ver a revelação de personalidades ricas e complexas ― os Mazaunin de Nahiyar.
Quer atravessar o Deserto Vazio com os heróis e heroínas da expedição? Junte-se ao Clã!