E POR FALAR EM ESCREVER…

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Escrever é um ato sublime!  Há incontáveis aspectos da atividade de escrita que trazem indizível alegria ao escritor. Entre as melhores possibilidades que existem no labor de quem escreve figuram, obviamente, algumas que se sobressaem mais que outras. Acredito que cada escritor(a) elencará seus pontos preferidos. Aqui, elencarei algumas.

Um dos aspectos mais gratificantes do ato de escrever é a possibilidade de criar. A atividade criadora é, sem dúvida, a mais estimulante que pode existir. Quando escrevemos, criamos mundos e abrimos portas para realidades que brotaram em nossa imaginação e que fecundarão outras mentes, que, por sua vez, ampliarão e recriarão em seus próprios universos a ideia original, infinitamente.

Outra coisa gratificante inerente ao ato da escrita é que nos permite trazer ideias e visões de mundo distintas para a narrativa, proporcionando ao leitor a oportunidade de refletir sobre elas, compará-las, muitas vezes até mesmo conhecê-las, travar contato pela primeira vez. Isso amplia os horizontes, descortina novos conhecimentos e possibilidades de interpretação da realidade a partir da leitura.

Além disso, poder dialogar com o leitor por intermédio dos personagens é algo especialmente estimulante. Sob essa ótica, é possível entender que escrever não é um ato solitário, mas envolve uma interação psíquica, emocional, do autor com o leitor e vice-versa, de quem escreve com aquela pessoa que irá acessar o texto, lê-lo e interpretá-lo. Daí pensarmos, enquanto escrevemos, no destinatário do texto, o(a) leitor(a), que, de algum modo, será atingido pela fala do personagem, pelos seus pontos de vista sobre este ou aquele tema ou circunstância. Essa reação que o personagem provoca no leitor consolida a comunicação difusa, porém real, entre eles, sendo, em última instância, essa relação dialógica entre autor e leitor.

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