UM CÂNTICO À VIDA E À LIBERDADE

Viver é uma celebração permanente. Ou deveria ser para todos os viventes. A possibilidade de sonhar e ter as chances de tornar os sonhos realidade é uma característica da vida bem vivida, da vida plena de significado. Todos deveriam ter as oportunidades necessárias ao pleno desenvolvimento pessoal, a impregnar de sentido cada faceta da vida. O que a realidade humana, tantas e tantas vezes, envolve em frustração e desencanto, é necessariamente reinventado na literatura, onde o impossível acontece e as conquistas do impossível são reais. Por isso, literatura é vida!
Em nenhum lugar do mundo ― pelo menos, do mundo contemporâneo, do chamado “mundo civilizado” ― temos encontrado um tal grau de liberdade comparável à literatura ― a literatura de ficção. No livro, a liberdade é algo pleno, integral, é um valor absoluto. A criação literária extrapola todos os limites do tempo e do espaço, dando à imaginação a liberdade perfeita, a liberdade verdadeiramente imaginada. Tanto o escritor, criador de mundos, de vidas e de destinos, quanto o leitor, o feliz viajante de universos únicos e incomparáveis, navegam sem amarras ou limites pelos oceanos infinitos das letras. Literatura é liberdade!
A Honra do Clã é um cântico à vida e à liberdade! Em suas dezenas de centenas de páginas, distribuídas em três livros monumentais, essa trilogia épica presta um tributo à vida e à liberdade de modo absolutamente único. O sentido de igualdade que permeia a história dos Mazaunin é revelado ao leitor de maneira crítica, seja por meio dos diálogos objetivos e diretos que entrelaçam seus personagens, seja pelo simbolismo de seus lugares, conceitos e modo de se relacionar com as diferenças.
Mas não é apenas isso: toda a narrativa expõe a importância crucial da fraternidade para a vida em sociedade. A fraternidade que se expressa em gestos repletos de significado, que encontra sentido particular ― e sempre universal ― na pequena Amarya e sua avó, em Kare Lauya, em tantas outras personagens e circunstâncias que fazem de A Honra do Clã uma obra inesquecível.
A trilogia também entrega aos leitores a reflexão sobre justiça. A justiça que se busca, a justiça com a qual se sonha, a justiça em sua pureza e dignidade. Entretanto, ela não vem só. Persegue-a a justiça manca, a justiça caolha, a justiça doente, a justiça interesseira, a justiça “fake”, aquela que parece, mas não é, que se apresenta como se fosse, sem jamais ter sido.
Cantar a vida e a liberdade é a proposta de A Honra do Clã. Uma sinfonia de heroísmo e realidade no seio generoso da fantasia. Embarque nessa aventura! Junte-se ao Clã!