MEIO AMBIENTE

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Mergulhar no universo de O Legado do Profeta é entrar de cabeça na fantasia. Na música “Felicidade”, Lupicínio Rodrigues diz que “o pensamento parece uma coisa à toa” e pergunta: “mas como é que a gente voa quando começa a pensar?” É isso que os leitores e leitoras irão experimentar na leitura dessa aventura mágica. Ler parece algo muito simples, muito básico, muito trivial, mas o indivíduo que lê ganha as maiores alturas, voa nas asas incansáveis da imaginação e descobre que o real é mais do que parece e que ficção não significa irrealidade.

No mundo de O Legado do Profeta os Mazaunin também têm uma natureza para se relacionar. Como nós, todos estão inseridos no conjunto de elementos que chamamos de meio ambiente. E, como nós, alguns se relacionam com o meio ambiente de uma maneira, outros, de outra. Às vezes, isso gera conflitos, divergências mais ou menos intensas, questionamentos, e tudo isso conduz o leitor a uma reflexão sobre o tema.

A literatura não é inócua, nunca o é. Ou, pelo menos, nunca deveria sê-lo. Há um comprometimento subjacente com uma ideia, com um princípio, uma forma de videre mundi (ver o mundo) que caracteriza a obra. Então, os valores que norteiam cada sociedade, que caracterizam cada Região de Nahiyar, que conformam a relação dos Mazaunin com a terra, com as árvores e os animais, com os rios e tudo que compõe a natureza se sobressaem naturalmente e de forma muito clara se desenham no painel de uma certa sociologia ambiental.

E é com esse espírito de diversidade, de fantasia, de percepção dos pontos de intersecção entre o fictício e o real que espero cada leitor e cada leitora nesse universo magnífico de O Legado do Profeta.

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