NADA É POR ACASO

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Produzir literatura é meu destino! Desde a infância, leitor voraz que sempre fui, comecei a ensaiar meus primeiros escritos, e daí a escrever poemas e histórias foi um passo rápido. Inicialmente, crônicas e poesias, depois, contos e até romances que, naturalmente, eram voltados ao público infanto-juvenil. Mais tarde, vieram obras mais elaboradas, com conteúdos mais complexos, fruto da evolução natural da experiência e do aprendizado.

Nessa longa trajetória, alguns episódios interessantes aconteceram. Na década de 1980, eu tinha escrito um romance e algum tempo depois descobri um concurso literário promovido por alguma instituição da Bahia, não me recordo mais qual era. Naquele tempo, eu já escrevia meus livros na máquina de escrever, então, peguei os originais e fotocopiei o livro inteiro (cerca de 120 laudas) em três vias, organizei, conforme requerido no edital, e postei nos Correios, de Caculé para Salvador. Havia tempo hábil, com folga. A previsão de chegada no destino era de oito a vinte dias e ainda faltavam quarenta dias para o encerramento do prazo das inscrições. Postei com AR (aviso de recebimento), claro!

O tempo foi passando e eu esperando alguma informação, até que, um dia, recebi os três AR’s de volta: o livro havia sido entregue quase noventa dias após a postagem e eu, evidentemente, não tinha conseguido participar do concurso. Foi muita frustração! Por telefone, obtive a confirmação dos promotores do certame de que o livro não havia chegado a tempo. Então, fui à agência dos Correios e me orientaram a fazer uma reclamação, por escrito, me entregando um formulário, que preenchi, paguei a taxa (para reclamar), entreguei e fiquei aguardando. Pouco mais de sessenta dias depois, recebi a resposta, sucinta e clara: “a encomenda foi entregue no prazo previsto”. E ficou por isso mesmo. Até hoje, quando posto uma encomenda nos Correios, só acredito que será entregue quando chega ao destino!

Em 2001, com o livro de contos O Tocotó de Mulifange, participei do Prêmio Professora Zélia Saldanha, promovido pela UESB (entreguei o envelope pessoalmente), e o livro foi o vencedor em sua categoria. A premiação consistia em um diploma e a publicação, em edição física, pela Edições Uesb, com tiragem de um mil exemplares. Publicado em 2002, só foi lançado em 2003, e a edição se esgotou rapidamente. Pouco tempo após o lançamento de O Tocotó de Mulifange, fui admitido, juntamente com meu amigo, o escritor e poeta Aurélio Ricardo Filho (autor, entre outras obras, de O Banco de Pedra de Vincent), na Academia Conquistense de Letras.

A dificuldade em publicar meus livros me fez ficar alguns anos sem escrever (muitos escritos esquecidos nas gavetas), rabiscando algo de vez em quando, até que o advento dos livros digitais mudou tudo. Decidi retomar a grande paixão da escrita literária e voltei a produzir literatura. Dentre alguns trabalhos que desenvolvi desde então, está a trilogia A Honra do Clã, uma obra de fôlego, em três volumes, no gênero aventura e fantasia, totalizando aproximadamente 1.500 páginas. O Livro Um, O Legado do Profeta, foi publicado em 09 de fevereiro de 2021, em formato digital, e se encontra disponível na Livraria Virtual Amazon.

O Livro Dois, Os Tentáculos da Terra, já está escrito e logo estará pronto para publicação, e tem previsão para ser publicado, nos mesmos moldes, em julho ou agosto de 2021. No momento, estou escrevendo o Livro Três, O Papiro do Profeta, e pretendo publicá-lo até dezembro de 2021, ou seja, o plano é entregar aos leitores toda a trilogia neste ano de 2021. Por enquanto, apenas em formato digital, mas estamos trabalhando para que, em breve, possamos disponibilizar essa obra monumental também em papel, no formato tradicional.

No próximo post, vou falar um pouco do livro (a trilogia), do conteúdo, dos personagens e da história.

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