O DISCURSO DE MARASA TSORO

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A esposa de Randhor Bravacosta, o Shugaba dos Cavalos, considerado o maior Shugaba de sua geração, é uma mulher forte e corajosa, que confirma o lema de que todo grande homem, para ser, de fato, um grande homem, tem ao seu lado uma grande mulher.

Marasa Tsoro (cujo nome significa destemida) é uma mulher negra do Leste, grande companheira de Randhor Bravacosta, que possui a força de um exército vibrando em sua voz, iluminando seus olhos e inspirando os que se encontram ao seu redor. Ao enfrentar uma adversidade de enormes proporções, toda sua grandeza é revelada de modo impactante, expondo a natureza destemida e resoluta de uma mulher que conhece a própria força, a própria verdade e o potencial das grandes lutadoras.

No capítulo 15 de O Papiro do Profeta, o Livro Três da trilogia A Honra do Clã (capítulo 82 da trilogia), essa mulher extraordinária enfrenta os demais Shugabas com um discurso icônico, cuja profundidade e beleza certamente irão emocionar os(as) leitores(as). Seu espírito generoso deixa explodir a mulher resoluta, destemida (como atesta seu nome), capaz de mobilizar uma nação inteira na luta pela liberdade.

Ela se levanta no centro da assembleia e desafia os agressores: “Eu sou Marasa Tsoro! Sou mulher, sou negra, sou resistência e sou guerreira! Sou o olhar e os braços de cada Bravacosta. Sou cada lança e cada facão! Minha história é a história do meu Clã. Sou herdeira de Mace Daga Baya, a primeira mulher Shugaba do Leste. Como todas as mulheres Bravacosta, sou filha de Tsohuwar Jaruma, a guerreira negra que derrotou Gwarzo, o invencível, há tantas gerações. Meus peitos ainda podem alimentar os guerreiros Bravacosta. Meus braços ainda podem arremessar a lança e fazer dançar os facões. Meu nome é liberdade, senhores! Meu canto é justiça!

Este é um trecho do seu discurso, que ecoará por Nahiyar.

Venha viver grandes emoções: junte-se ao Clã!

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